Mensagens Espíritas

Os dez mandamentos para viver bem os outros

I – Tenha controle de sua língua. Sempre diga menos do que pensa. Cultive uma voz baixa e suave; a maneira de falar, muitas vezes, impressiona mais do que aquilo que se fala.

II РPense antes de fazer uma promessa e depois ṇo d̻ import̢ncia do quanto lhe custa.

III – Nunca deixe passar uma oportunidade para dizer uma palavra meiga e animadora a uma pessoa, ou a respeito dela.

IV – Tenha interesse nos outros, em suas ocupações, seu bem-estar, seus lares e famílias. Seja alegre com os que riem e lamente com os que choram. Deixe cada pessoa com quem encontrar sentir que você lhe dispensa importância e atenção.

V – Seja alegre. Conserve para cima os cantos da boca. Esconda as suas dores, seus desapontamentos e inquietações sob um sorriso. Ria de histórias boas e aprenda a contá-las.

VI – Conserve a mente aberta para todas as questões da discussão. Investigue, mas não argumente. É marca de ser superior… discordar e ainda conservar a amizade.

VII РDeixe as suas virtudes falarem por si mesmas e recuse falar das faltas e fraquezas dos outros. Desencoraje murm̼rios. Fale coisas boas aos outros.

VIII – Tenha cuidado com os sentimentos dos outros. Gracejos e humor não valem a pena e freqüentemente magoam quando menos se espera.

IX – Não faça caso das observações más a seu respeito. Só viva de modo que ninguém acredite nelas. Nervosismo e indignação são causas comuns para maledicência.

X – Não seja tão ansioso a respeito de seus direitos. Trabalhe, tenha paciência, conserve seu temperamento calmo, esqueça de si mesmo e receberá a sua recompensa.

Deus te abençoe

Deus te abençoe o gesto de carinho,
Alma da caridade, branda e pura,
Pela migalha de ventura
Aos tristes do caminho.

Deus te abençoe a refeição sem nome
Que trazes, cada dia,
Aos cansados viajores da agonia
Que esmorecem de fome.

Deus te abençoe a roupa restaurada
Com que vestes, contente,
A penosa nudez de tanta gente
Que vagueia na estrada!…

Deus te abençoe a bolsa de esperança
Que abres, a sós, sem que ninguém te espreite,
Para a gota de leite
Destinada à criança…

Deus te abençoe o pano do lençol
Com que envolves, em doce cobertura,
Os enfermos que choram de amargura,
À distância do sol.

Deus te abençoe, por onde fores,
E te conserve as luzes
Em que extingues, removes ou reduzes
Os problemas, as lágrimas e as dores!

Deus te abençoe a fala humilde e santa,
Com que aplacas a ira
Da calúnia, do escárnio, da mentira,
Na frase que perdoa e que levanta.

Caridade, que o teu nome ressoe,
Pleno de amor profundo,
E por tudo o que fazes neste mundo,
Deus te guarde e abençoe!…

Como vivem as flores

Era uma tarde quente de verão, e o vendaval agitava a folhagem com violência, anunciando a tempestade que se aproximava rapidamente…

Pelas janelas abertas, um suave perfume enchia a casa…

Lá fora, um espetáculo digno de nota acontecia…

Açoitados pelo vento, os pés de manjericão, alfavaca e lavanda dobravam-se e liberavam um delicioso perfume.

Era impressionante notar a maneira como as flores e folhagens respondiam aos golpes violentos do vento…

Os primeiros pingos de chuva enfeitavam as rosas abertas como se fossem diamantes líquidos…

Mas o temporal anunciado logo chegou e as gotas da chuva, agora misturadas com o vento forte, pareciam um bombardeio cruel macerando as suaves pétalas, que respondiam à agressão liberando um perfume inconfundível…

Era incrível aquela lição viva de generosidade e resignação!

Ante a violência do temporal, instintivamente as plantas se dobravam para não quebrar…

As plantas não pensam, não são seres racionais, mas cumprem, silenciosas e submissas, a tarefa que o Criador lhes confia, apesar das tempestades da vida…

Assim também agem algumas pessoas. São como as flores que, mesmo maceradas pela enfermidade cruel, pela agrestia da vida, respondem com o perfume do otimismo e da alegria.

Seres racionais que são, sabem que todas as lições que lhes chegam são oportunidades de crescimento e auto-superação.

Isso acontece com uma jovem senhora, agredida por um câncer cruel que tenta lhe roubar o corpo, minando-o aos poucos e insistentemente.

Quando soube que teria que fazer quimioterapia novamente, não se desesperou.

Eu venci essa doença uma vez e vou vencê-la de novo. Falava com fé e disposição.

A família, preocupada com seu estado de saúde, insistia para que ela ficasse em casa, repousando, mas ela prefere trabalhar.

Trabalha como vendedora e sempre supera as metas estabelecidas.

Quando faz o tratamento quimioterápico, ela passa muito mal. Mas a dor não a impede de estar o dia todo com um sorriso nos lábios, distribuindo otimismo junto aos seus colegas.

Sempre gentil, ela dribla a doença, trabalha, confia, sofre, espera…

Uma pessoa assim é como uma flor que, mesmo açoitada pelos ventos fortes e pela violência da chuva, exala perfume e não deixa de florescer a cada primavera.

Parece que Deus permite que pessoas assim nasçam na Terra para exemplificar a resignação, a confiança, o otimismo…

Pessoas que não se deixam desanimar, mesmo diante dos quadros mais graves e desesperadores.

O corpo sofre as agressões da doença, não há dúvida. Mas o Espírito está intacto, lúcido, ofertando o perfume da gratidão a Deus pela bênção da vida. E vive intensamente.

Enquanto muitas pessoas saudáveis reclamam por coisas mínimas, faltam ao trabalho sem motivos justos, aquela mulher-flor abre suas pétalas de esperança dignificando a oportunidade de crescer que o Criador lhe concede.

Sem dúvida, um exemplo incomum…

Em vez de se deixar derrotar pela enfermidade, ela luta com vigor e coragem, e, acima de tudo, com confiança plena em Deus…

Quando, em algum momento, sua coragem ameaça vacilar, pensa nas pessoas que sofrem mais que ela e firma o passo outra vez, seguindo em frente.

Imitando as flores que, mesmo tendo suas pétalas rasgadas pelo granizo, não deixam de exalar perfume, também essa moça valente não permite que a doença lhe roube a paz de Espírito e a imensa vontade de viver…

Pense nisso, e busque viver com otimismo, por mais que a situação esteja difícil…

Lembre-se sempre de como vivem as flores…

Telas de serviço

O lavrador chega ao campo e, em muitos casos, observa no plano da tarefa a cumprir: a secura do solo, a lama do charco, a brutalidade do espinheiro, a praga na plantação, a enfermidade nos animais.

Contudo, se acordado para a execução dos compromissos que lhe competem, atira-se à atividade pacífica com o propósito de trabalhar e servir.

Também na lavoura do Cristo, muitas vezes o seareiro do bem encontra no quadro da própria ação: a aspereza de muitas almas, o vício triunfante, os golpes da ingratidão, a hostilidade ambiente, a sombra da ignorância, a necessidade das criaturas.

Entretanto, se ele está consciente das obrigações que lhe cabem, não perde tempo com desânimo e queixa, desespero ou censura, porque abraça o trabalho, em silêncio, e passa automaticamente a servir.

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