“Não preciso ter ambições. Só tem uma coisa que eu quero muito: que a humanidade viva unida… Negros e brancos todos juntos.”
Ir embora
Quando há medo de ir embora, é porque vale a pena ficar. Quando não temos medo da despedida, é por que já fomos embora com o corpo presente…
Lute pela sua famÃlia
Lute pela sua famÃlia porque um dia você vai precisar de sua força e acolhimento.
Partiu para não mais voltar
Partiu para não mais voltar, e meu coração se partiu para não mais se recompor. Saudades de quem a morte levou para sempre.
Meu pai quando eu tinha…
4 anos: Meu pai pode fazer tudo.
5 anos: Meu pai sabe muitas coisas.
6 anos: Meu pai é mais esperto do que o seu pai.
8 anos: Meu pai não sabe exatamente tudo.
10 anos: No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes.
12 anos: Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância.
14 anos: Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!
21 anos: Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado!
25 anos: Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!
30 anos: Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência.
35 anos: Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai.
40 anos: Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência!
50 anos: Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.
A dor da perda
Nossos pais descobrem que um ser está para nascer e trazer as suas vidas um brilho de luz.
A cada sorriso, palavra, olhar ou suspiro, uma cachoeira de lágrimas parece inundar seus olhos de alegria e paz.
Nos tornamos adolescentes e a busca pela independência é cada vez mais clara. A nossa vontade de conquistar espaço nos distância de quem sempre nos amará, esquecemos a famÃlia. Esquecemos de dizer o quanto os amamos.
Mas um dia nossos entes queridos se vão. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso, Deus tira de nós o que mais amamos.
Em nosso peito apenas a dor de um punhal que a cada “meus pêsames” parece pesar.
Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue em nosso corpo a culpa de nunca ter dito: “te amo”; “preciso de você”, “estou sempre aqui”, “me preocupo”, e como se não bastasse vem à frase mais forte “a culpa foi minha”.
Nossos sonhos caem por terra, nossa independência parece perder a importância.
E a resposta para essa dor? O tempo e uma certeza: quando amamos transmitimos em pequenos atos e gestos, e as palavras não importam mais; quando precisamos de alguém, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos sós e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos sós.
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém.
Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhantes, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade e uma certeza: não importa onde estejam, estarão sempre conosco.