“Dormir, para ficar mais próximo do sonho, e mais longe do impossível. Boa noite!”
A perda de alguém que amamos
Nascemos, crescemos, morremos. Esta é a sequência natural da vida. A eterna renovação da vida.
Mas ainda que tenhamos conhecimento de que nascemos para permanecermos determinado período na Terra, e de que um dia teremos que retornar ao mundo espiritual, ainda assim nunca estamos preparados para a partida daqueles a quem amamos.
Ao partirem deixam um enorme vazio em nossos corações e a dor da incerteza, da dúvida. Nestes momentos não podemos permitir que o desalento, a dor e a tristeza tomem conta de nós.
Devemos elevar o nosso pensamento a Deus e a Jesus pedindo forças, ânimo e coragem para prosseguirmos, pois a vida segue.
Quem partiu tem uma nova trajetória a seguir e quem ficou também tem de continuar o aprendizado aqui na Terra.
Mas tenhamos uma certeza: a morte não existe. O que ocorre é apenas uma mudança de estado.
Sigamos em frente com a certeza de que os laços que nos unem aos que partiram não se rompem, ao contrário, quando baseados no amor verdadeiro tornam-se cada vez mais fortes.
Além disso, chegará o dia em que na eternidade nos encontraremos na grande família universal, pois somos todos filhos de um mesmo Pai, que nos ama e que deseja nos ver unidos única e exclusivamente pelo amor.
Seja feliz
Para que sofrer se nada é eterno? Vá lá e viva! Sorria, dance, cante, pule, chore, brigue, grite, se arrependa, se culpe… Faça o que quiser fazer. Afinal, você é livre! A vida é uma só. Não espere que os sonhos se aproximem, vá atrás deles. E se tudo der errado, recomece! Apenas seja feliz.
Seja um planeta
Se você não pode ser o Sol, seja um planeta, mas nunca deixe de irradiar a luz que mora no seu coração.
O tempo não para
O tempo não para! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo.
A Despedida
Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.